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Prosperidade no Deserto - 2ª Edição
Milhões de evangélicos estão na fila das promessas humanas nas mega-igrejas, como milhões nas casas lotéricas. Igrejas há que transformaram-se em supermercados "espirituais", onde o freguês é quem determina o produto que é consumido. O mercantilismo religioso presente hoje dentro de grandes igrejas evangélicas sobrepõe às indulgências da Idade Média. O mercadejar a Palavra de Deus é até vergonhoso. Líderes estão empapuçados com suas riquezas e o povo está cada vez mais pobre, iludido, quando não desiludido. Existem hoje no Brasil líderes religiosos que estão  com seus verdadeiros impérios econômicos, acumularam riquezas na exploração dos incautos. Além do que, vivemos num tempo em que as novidades se multiplicam dentro das igrejas. A Bíblia é usada nas mais variadas versões, inversões, reduções de textos e acréscimos de pensamentos ao bel-prazer dos afortunados donos de Igrejas. O Sagrado Livro tornou-se uma espécie de mágico ou cabalístico para referendar todas as maluquices engendradas no laboratório da religião do lucro.
Existe hoje uma tendência ou modismo que ser evangélico é possuir tudo. É ter tudo. É conquistar tudo. É ter direito a tudo. Contrariando a máxima do Reino de Deus: "o homem vale por aquilo que ele é e não por aquilo que ele tem". Axiólogos modernos e evangélicos contemporâneos inverteram as coisas. Segundo este princípio o homem fica reduzido a valor pecuniário e não ao ser espiritual e moral. É a cultura do humanismo. É o endeusamento do ser humano e dos seus valores transitórios. 

O autor.


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